A Morte: um Fato, uma Ferramenta, uma Ficção -- estudos de filosofia parte 3
por Lud Fernandes
A morte é um fato. Acontece com todos os seres vivos. Não é cruel nem poética — é natural. E, por isso mesmo, não me assusta. Não passo meus dias pensando nela, nem faço planos para evitá-la. Se me dissessem que tenho um ano de vida, talvez eu apenas deixasse de pagar boletos e fosse viajar. Porque, sinceramente, o que mais há a ser feito?
A morte é também uma ferramenta. Como escritora, uso a morte para tensionar narrativas, simbolizar rupturas, provocar emoções. Na arte, ela deixa de ser fim e vira metáfora: pode ser renascimento, justiça, libertação, ou apenas um jeito bonito de dizer que algo mudou.
Por fim, a morte é uma ficção — não porque seja mentira, mas porque só existe enquanto pensamos nela. Quando ela chega, não estamos mais aqui para senti-la. Por isso, prefiro focar na vida: no que posso fazer, criar, amar e transformar enquanto estou viva. Porque é aqui, no agora, que tudo acontece.
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